terça-feira, 24 de abril de 2012

Espaço Fisio

Olá, Basketeiros!

Meu nome é Lúcio Flávio, sou fisioterapeuta, graduado em 2003 pela Universidade Estadual de Goiás e trabalho com reabilitação neurológica desde então.
Mesmo sendo profissional da reabilitação, acabava por subestimar a real capacidade do ser humano em se superar. Acreditava que o limite era alcançado com aquela melhora que conseguia junto aos meus pacientes, apesar de nunca ter gostado das mesmices dos centros de reabilitação e sempre ter ousado em minhas condutas. Minha vida profissional pode ser dividida em antes e depois do paradesporto. O meu primeiro contato foi com o basquete em cadeira de rodas e posteriormente com o vôlei paraolímpico da ADFEGO (Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás) em 2010. Acompanhei essas equipes por aproximadamente 01 ano e fui aos brasileiros dessas modalidades neste mesmo ano.
Quem via aquelas pessoas chegando com suas cadeiras comuns, muletas, bengalas não imaginavam que ao sentarem em suas cadeiras de jogo se transformariam em pessoas que constantemente desafiariam o improvável, fazendo aos meus olhos o impossível. A imagem que vinha a minha mente era do Clark Kent, todo frágil, pacato, mas que ao entrar em uma cabine telefônica e tirar a sua roupa de homem comum se transformava no super homem que saia voando para combater o crime. Fazendo uma analogia, é isso que acontece, pois chegam pessoas comuns, mas que ao sentarem naquelas cadeiras se transformam em super homens, super mulheres, super humanos, lutando contra o preconceito, contra os próprios limites e vencendo, vencendo as barreiras que por muitas vezes são impostas por nós mesmos.
Por isso estou feliz em me juntar a vocês, feliz por estar ao lado de exemplos, pois é isso, dentre várias outras coisas, que representam. Pessoas que mostram no dia a dia que a superação só acontece quando a vontade é maior que o medo.
Agradeço pelo convite e pela confiança, e hoje, com muita honra, faço parte da equipe dos BASKETEIROS DE PLANTÃO, e estarei sempre aqui postando artigos do interesse de vocês e tentando tirar dúvidas e dar sugestões. Na próxima postagem vou falar um pouco sobre uma metodologia de treinamento funcional que criei a partir de uma pré-existente, que com certeza colaborará com o aperfeiçoamento físico de todos os atletas.

Dúvidas! Pergunte. Sugestões! Faça-as.
Um grande abraço!
Até breve!

Ft. Lúcio Flávio de Oliveira.

7 comentários:

  1. Parabéns tio Lucio por conseguir transformar seus sentimentos em palavras.

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  2. Parabéns tio Lúcio por traduzir em palavras seus sentimantos. É isso ai. Parabéns principallmente aos super- hérois de plantão.

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  3. professor quem tem tendinite pode treinar no frio? abçs

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    1. O ideal é sanar esse processo inflamatório, para que depois reinicie as rotinas de treinamento. Treinar com uma tendinite, independente do músculo acometido só tende a piorar a situação. Meu conselho é que procure um ortopedista para que seja identificado o músculo acometido e que se inicie o mais rápido possível o tratamento medicamentoso e fisioterapêutico.

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  4. Professor para se fazer um treinamento visando a biomecanica do movimento do fundamento do basquetebol como exemplo o arremesso precisamos identificar as sequelas da lesão primcipalmente se for nos membros superiores e identificar os musculos que servem de apoio ou de alavanca para realizar o fundamento trabalho com basquetebol a quarenta anos e com basquetebol em cadeira de rodas a 36 anos e fico contente quando vejo um profissional interessado em interagir conhecimento para crescimento da modalidade levando em considferação bases cientificas que com certeza facilitara o desenvolvimento dos atletas meus parabens pela iniciativa pois o ponto de partida para se formar o atleta de basquetebol em cadeira de rodas sem duvida nehuma e o equilibrio para a realização de qualuqer ação dentro da mecanica de jogo

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    1. É muito legal ver uma pessoa com uma vida dedicada ao esporte. Concordo com todas as suas afirmações. Dentro do que falou faz-se importante ressaltar o fundamental papel dos músculos estabilizadores, que muitas vezes ficam esquecidos dentro de um trabalho com os atletas.
      Grande abraço!

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  5. Seria de supra importânçia tentar entra em contato com o Diretor Tecnico da CBBC uma oportunidade nos campeonatos brasileiro de realizar uma oficina ou seminario para da esclarecimento e ajudar os profissionais a desenvolver seu trabalho dentro de parametros teoricos da cinesiologia e anatomia para melhorar a performa de nossos atletas isso sim e fazer esporte

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